Ali o escritor encontrou o que queria em sua longa vida de exilio da Espanha: o silêncio e o isolamento, em meio a beleza e a riqueza da arte da ceramica.
No lugar pacientemente recriou um belíssimo jardim como em Valencia, sua cidade natal.
Refez telhas de ceramica, pérgolas, lagoas e lindas decorações com azulejos pintados á mão.
Conhecido como o Jardim dos Romancistas foi frequentado por celebridades, o lugar onde Blanco escreveu Mare Nostrum, romance que virou filme em 1926.
O jardim inspirado no estilo andaluz e arabe-persa, tem espécies de plantas como ficus, araucárias, palmeiras, bananeiras e roseiras perfumadas.
Neste belíssimo jardim há bustos de Cervantes, Dickens, Shakespeare e Honore de Balzac, homenagem de Blanco á outros escritores.
A "villa" feita com ceramica policromada ricamente decorada com peças de colorido variado, tem uma biblioteca e sala de projeções, a residencia ficava na parte baixa das contruções.
Possuia um aquário, vasos de ceramica com painéis e bancos ao redor da casa principal, tudo na mesma decoração detalhada.
A propriedade ficou abandonada durante 30 anos e seu filho doou para o Municipio de Menton em 1970, quando foi restaurada e tranformada em Monumento histórico em 1990, hoje aberta á visitação pública.
Fontana Rosa, um lugar de romance, história e beleza preservada, retrata a identidade de uma época e a arte da ceramica européia do século 19.
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